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Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.

(Caio F. de Abreu)

‘‘is where youll find me’’
sábado, 5 de fevereiro de 2011 @ 11:21
1 Comments Forever Alone?
Oi.
Eu sei que você não vai ler isso, mas eu preciso escrever. Você me conhece, sabe como eu ficaria mal se precisasse esconder isso e deixasse a sensação passar. Hoje aconteceu algo estranho. Pouco antes dos trovões começarem a rugir no céu como leões ferozes prontos para atacar e as nuvens acinzentadas cobrirem o sol. Senti seu cheiro. Sem precisar borrifar seu perfume para o alto e deixar que as pequenas gotículas me atingissem. Sem precisar pegar uma camisa sua - que ainda fica guardada no guarda-roupa - e apertar ela forte, desejando que o seu corpo tivesse ali, sabe? Eu acho que não presta ficar escrevendo e pensando essas coisas. Você sabe que acredito no que eles falam e dizem que eu pensar e desejar ter você aqui é ruim, mas como eu vou evitar isso? Eu sinto sua falta, mas sempre que penso nisso, eu sei que você está em um lugar melhor. Por favor, não se arrisque por nós - e você sabe a quem eu me refiro ao dizer o "nós" -, porque vamos ficar bem. Enfim. O seu cheiro hoje me despertou um sentimento avassalador, que me faz pensar em como a vida pode ser injusta e você, um boboca (acho que você ficaria muito irritado se eu te chamasse de boboca em voz alta). No entanto... Senti (e ainda sinto) sua falta. E mesmo que enquanto eu digite essas palavras e olhe para o céu, tentando evitar chorar, isso não passa. Eu fiquei abalada minutos atrás. Respirei fundo algumas (muitas) vezes, enquanto meus pulmões se enchiam com o cheiro que ficara impregnado no ar. E agora, mais do que nunca, na lembrança. Foi um cheiro bobo. Mas que me representa você. Representa metade de mim. Representa você, pai. E toda a falta que você faz. 
  

De sua filha que te ama, e que sabe que isso não vai ser lido por você. 

1 Comentários:

Blogger Fernando Wecker disse...

De onde ele estiver aposto que ficou orgulhoso da filha que tem, da filha que o amava e ainda ama. Se choveu após os trovões, eram as lágrimas dele de saudades, saudades suas, e de tudo que ele viveu ai com sua família.

5 de fevereiro de 2011 às 21:50  

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